Sec. Turismo e Cultura:

terça-feira, 22 de março de 2011

Preço do álcool combustível é o mais alto da história no Brasil

Em São José dos Campos, preço do etanol chega a R$2,30
Se você costuma ficar parado durante meia hora no trânsito todo dia, no final da semana você vai consumir 15% a mais de combustível. Aliás, o preço do álcool é o maior desde que começou a ser utilizado pelos motoristas brasileiros. A bomba destaca o preço cobrado pelo álcool combustível na maior região produtora do país: 2,23 reais cada litro.
 
É o preço mais alto desde que o Brasil começou a usar o álcool como fonte de energia. O preço está acima da média em várias cidades do país.
 
Em São José dos Campos, por exemplo, nossa equipe encontrou o etanol a R$ 2,30. Desde o começo do ano o preço do alcóol só subiu.
 
Ultimamente há reajustes até três vezes por semana na região. Em um posto de São José, em 20 dias o valor já está 15% mais caro.

quarta-feira, 16 de março de 2011

O perigo iminente de radiação no Japão pode ser ainda mais devastador que o próprio Tsunami

O vazamento de grande quantidade de material radioativo tem graves efeitos na saúde pública e impactos no meio ambiente, alerta o radiobiólogo espanhol Eduard Rodríguez-Farré.
 
No núcleo de um reator nuclear a partir da fissão do urânio, existem mais de 60 elementos radioativos, tanto com vida curta como vida longa, que se acumulam no organismo, por serem parecidos com nossos elementos biológicos.
Entre eles, o iodo, o estrôncio 90 e o césio são alguns dos poluentes mais prejudiciais para a saúde humana, que aumentam o diagnóstico de todo tipo de câncer e diminuem a imunidade do organismo.
 
A afecção do iodo é imediata, provoca mutações nos genes e aumenta o risco de câncer, especialmente de tireóide.
O césio se deposita nos músculos, enquanto o estrôncio se acumula nos ossos, durante um período mínimo de 30 anos. As duas substâncias multiplicam a possibilidade de incidência de câncer de ossos, de músculos e tumores cerebrais, entre outras patologias.
 
As radiações afetam também o sistema reprodutivo, com mais riscos às mulheres que nos homens. Os espermatozóides se regeneram totalmente a cada 90 dias, no entanto, os óvulos permanecem nos ovários e se um óvulo é alterado pela radiação e fecundado posteriormente, se produzirão más-formações no feto, inclusive anos depois.
 
Como a principal via de contágio é a inalação, é recomendado ingerir pastilhas de iodo. A tireóide elimina o iodo restante e desta forma, quando acaba o iodo normal pode começar a eliminar o iodo radioativo inalado.
 
Se o contato é através da pele, é possível evitar problemas de saúde lavando todo o corpo com detergente tanto o corpo, quanto cabelos e unhas.
 
A unidade de medida da intensidade da radiação é o gray (Gy) que quantifica a dose absorvida pelo tecido vivo. Um gray equivale à absorção de um joule de energia ionizante por um quilograma de material propagado. Esta unidade se estabeleceu no ano 1975.
 
A partir da acumulação de um gray de radiação no corpo humano, se produz mal-estar geral, dores de cabeça, náuseas, vômitos, febre e diarréia.
 
Entre dose de 3 e 5 grays, o equivalente ao que se costuma utilizar em tratamentos de radioterapia, acarreta hemorragias, anemia e infecções pela diminuição de glóbulos brancos.
 
Ao superar a marca dos 6 grays, a pessoa contaminada morre em poucos dias ou até em poucas horas, já que os efeitos da radiação são acumulativas.
 
Com dose de mais de 15 grays se produz inevitavelmente a morte.
 
As doenças mais frequentes produzidos pelo excesso de radiação são o câncer, as alterações gastrintestinais, problemas na medula óssea, assim como do aparelho reprodutor (como infertilidade e más-formações) e o enfraquecimento do sistema imunológico.
 
O meio ambiente também sofre com as consequências potenciais das radiações desencadeadas pela fusão do núcleo, que pode afetar uma área de dezenas de quilômetros ao redor.
 
A contaminação nuclear se deposita no solo e no mar e se incorpora à cadeia alimentícia dos seres vivos mediante um processo de bioacumulação que atinge plantas, animais e seres humanos.
 
Em geral, os efeitos da radioatividade são acumulativos e uma exposição, embora seja pequena e contínua, é considerada perigosa.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Você Sabia?

Dilma regulamentará lei que coloca trabalhadores em conselhos

BRENO COSTALORENNA RODRIGUESDE BRASÍLIA
A presidente Dilma Rousseff fará um aceno amanhã às centrais sindicais ao regulamentar a lei que dá um assento aos trabalhadores nos conselhos de administração de empresas públicas, de capital misto e controladas pela União.
O anúncio será feito no primeiro encontro da presidente com representantes das centrais, no Palácio do Planalto.
Dilma pretende ainda iniciar a discussão com as centrais sobre a desoneração da folha de pagamento, vista com cautela pelas entidades.

Depois do embate do valor do salário mínimo no Congresso, em que o Planalto conseguiu emplacar os R$ 545, o governo dará sinal de que quer manter boas relações com as centrais.

A presidente discutiu os detalhes da reunião ontem com o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral).

A lei a ser regulamentada foi sancionada e publicada no Diário Oficial no ano passado, pelo ex-presidente Lula.

Outras reivindicações das centrais, entretanto, não têm previsão de apoio do Planalto. O governo já decidiu que a correção da tabela do Imposto de Renda ficará em 4,5% - não nos 6,46% que pedem as centrais. Além disso, o Planalto não pretende se envolver na discussão da redução da jornada de trabalho para 40 horas.

A lei 12353/10, aprovada pelo Congresso, determina que empresas estatais ou sociedades de economia mista, o que inclui Petrobrás, Banco do Brasil e Eletrobrás, passarão a ter uma vaga em seus conselhos de administração para um representante de empregados.

Segundo a lei, a eleição é direta e o escolhido tem que fazer parte do quadro de funcionários ativos da empresa. A eleição poderá ser organizada pela empresa ou por centrais sindicais.

Agora sim teremos uma real representação do " funcionário chão de fábrica" poder estar discutindo assuntos da classe trabalhadora junto a cúpula patronal.

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